

Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, foi morta pelo marido e pelo PM em setembro de 2019
O comandante geral da Polícia Militar, o coronel Jonildo José de Assis, publicou no Diário Oficial do Estado nessa quinta-feira (7), a demissão do soldado Marcos Vinicius Pereira Ricardi, de 26 anos, suspeito de envolvimento no assassinato da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, em 227 de setembro de 2019, em Sinop (503 km de Cuiabá).
Ele tem até cinco dias para entregar suas credenciais, fardas e armas de fogo que, eventualmente, ainda tenha em posse. O soldado já estava afastado devido à decisão do Conselho de Disciplina, por desvio de valor ou bem cometido no exercício de sua função.
O policial militar e o marido da enfermeira, Ronaldo da Rosa, de 32 anos, foram indiciados pela Polícia Civil por feminicídio e ocultação de cadáver, ainda em outubro de 2019. Eles respondem a processo na Justiça pelos crimes.
Após ser detido, o policial informou que a ideia inicial era dar um susto na mulher ao simular uma tentativa de roubo. Contudo, a situação saiu do controle e ele e Ronaldo Rosa, marido de Zuilda e acusado de ser mandante do crime, a mataram. Na época, ele estava afastado de suas funções na Polícia Militar e prestava serviços no estabelecimento da família. O crime teria sido motivado por constantes discussões entre a vítima, o marido e o policial militar.
O corpo de Zuilda foi encontrado sem a cabeça e um dos braços em um córrego no dia 8 de outubro, depois da prisão do soldado, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo tinha sido deixado.
A Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec) acredita que ele tenha sido degolado pela força da água das chuvas, e arrastado até o córrego onde foi encontrado, passando pelo canal de tubulação de onde foi escondido pelos autores do crime.
Fonte: Alerta do Google – brasil